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O meu Mundo:-)

O meu Mundo:-)

Desatenta...

floreca, 28.08.05
width=200 align=left hspace=50>

align=center>seduzi-te
ou foste tu o sedutor?

o meu corpo te entreguei
num momento de desvario
no teu desejo me perdi
nos teus braços me encontrei

align=justify>Escrevi isto, há alguns meses atrás, para um homem especial que um dia entrou na minha vida.
Num momento de desvario, em que me senti perdida, magoada e iludida, conheci alguém a quem fui incapaz de dar valor.
Foi algo de ocasião, sem consequências. Era a única forma com que eu conseguia encarar tudo, nessa altura...
Nos últimos tempos, por diversas razões, tenho pensado muito nesses dias. Fui fria, inconsequente, como se apenas lidasse com um corpo e não com um homem. Achei que ele não era importante, comparado com outros que entram e saem da minha vida conforme lhes apetece... e a quem eu continuo a dar importância.
Mas foi ele que nunca saiu da minha vida, mesmo depois de eu lho ter pedido. Soube instalar-se e conquistar-me sem eu me aperceber.
Um dia percebi que estava a perdê-lo, um dia em que me perguntou por que razão eu me estava a afastar dele... Tarde demais.
Se tivéssemos um feitio mais flexível, um e outro, talvez tivesse sido possível voltar atrás. Não soubemos, ou não quisemos, dar a volta à situação.
Hoje ele continua na minha vida, como amigo, mesmo depois de eu lhe ter pedido para se afastar, depois de eu também o ter tentado fazer, depois de eu lhe dar cabo do juízo quase diariamente... e continua a surpreender-me, dia após dia.
Por ter lidado com ele de uma forma tão leviana, perdi a oportunidade de ter ao meu lado um homem excepcional que tentou que isso acontecesse. As coisas podiam nem ter ido muito longe, mas a verdade é que desisti logo no início!
Durante algum tempo não me saía da cabeça o quanto estava perdida por ele, mas acho que tenho tentado acalmar esse sentimento.
Aquilo que agora não me sai da cabeça é lembrar-me de como fui burra por não ter percebido a importância de um momento nem o valor da pessoa em causa.
Dificilmente esse momento voltará, sobre isso temos conversado bastante, mas ficou um amigo que tudo farei para não deixar sair da minha vida.
Porque será que tanto queremos algo e quando o conseguimos não reparamos e o deixamos fugir? Suponho que estejamos demasiado ocupados a pensar em nós próprios...

Corpos e almas

floreca, 27.08.05

Ter demasiado tempo livre leva-me a inventar formas de o ocupar. Como gosto de computadores e de internet (não se nota, pois não???), é neles que ocupo muito do meu tempo.
A última das minhas brincadeiras tem a ver com o meu outro cantinho: resolvi arrumar a casa, colocar os textos e as imagens todos juntos, de uma forma fácil de consultar.
A verdade é que, com alguma frequência, coloco no outro blog textos deste e dos outros onde participei... e chegava a um ponto de já não saber se eram ou não repetidos! Mesmo com as imagens, tinha alguma dificuldade em saber se já as tinha usado ou não.
Agora é mais eficaz, está tudo aqui, arrumadinho.
É claro que seria muito mais simples criar uma lista num bloco de texto, arranjar uma pasta para as fotos... mas que fazia eu do meu tempo???
Espero que gostem:-)


Brincadeiras

floreca, 19.08.05
align=center>align=justify>Esta imagem foi criada aqui, um site que permite criar imagens dinâmicas e que descobri ao espreitar o blog da Rose, que aqui deixou ficar um comentário.
Por lá encontrei, também, um outro site, onde podemos criar puzzles com imagens nossas. Espreitem aqui o que eu criei.

Divirtam-se... e bom fim de semana:-)

Que calor!...

floreca, 14.08.05
align=right hspace=10 alt="clique aqui">align=justify>É domingo e ainda é muito cedo, mas o calor não me deixa dormir. Já dei voltas e mais voltas na cama e acabei por desistir. O corpo está demasiado quente...
Assim sendo, vou aproveitar o dia para fazer algo proveitoso. Praia ao fim de semana, para mim, é impensável. Não gosto da confusão que existe nesses dias. E com este calor, será que se aguenta?
Este ano ainda não consegui sentir as férias. A verdade é que ainda não houve uma semana em que não tivesse de ir à escola, mas até isso me sabe bem! Enquanto penso no trabalho, as outras coisas não me ocupam o espírito... De certa forma, até estou desejosa de me ocupar de novo, o que já está próximo.
Sinto-me cansada e este calor ainda me atordoa mais...

Quando o telefone toca

floreca, 12.08.05
align=left hspace=10>align=justify>Um destes últimos dias vi, na televisão, a publicidade a este CD... e logo me vieram à cabeça muitas recordações da minha adolescência.
Este programa era realmente um sucesso. Pelo menos na minha vida era essencial. Acho que não havia um único dia que eu não o ouvisse, cheguei até a ligar algumas vezes. Mas as chamadas ainda não eram de valor acrescentado e só os muito rápidos iam a tempo de dizer a frase e pedir a música que queriam ouvir! As frases eram publicitárias, algumas delas repetidas muitas vezes. Naquele tempo ainda não havia internet para irmos buscar as nossas canções favoritas. Não havia CDs e nem em todas as casas havia um gira-discos. Por tudo isto, a procura e o sucesso deste programa eram grandes.
Acompanhou-me ao longo dos anos que passei no colégio. Lá não podíamos ter rádio, mas eu tinha um pequenito, que punha debaixo da almofada todos os dias, sempre a tentar ouvir aquela música especial que me fazia sonhar! Ou seria para ouvir aquele cantor que povoava os meus cadernos, as paredes do meu quarto?...
Às vezes, por sinais, chamávamos as colegas para virem ouvir um bocadinho daquela canção que estava na moda! Sempre a medo, para a vigilante não perceber e nos tirar os rádios...
Todas as noites, esta era a minha forma de sentir que existia um mundo fora daquelas quatro paredes, onde tudo nos era proibido. Mas mesmo aos fins de semana e nas férias, em casa, não deixava de ouvir.
Um dia assisti à gravação de um destes programas. Tinha cerca de 15 anos, mas ainda me lembro bem do espaço, das perguntas, dos discos acumulados nas prateleiras... Tínhamos ido gravar uma canção para um espectáculo lá no colégio e andámos a espreitar os cantinhos da emissora.
Tenho a sensação que tudo nos marcava mais, há 20/30 anos atrás. Não havia o leque de escolhas que temos hoje. Havia dois canais de televisão (a preto e branco, é claro!), três ou quatro emissoras de rádio...
É bom recordar o que foi importante um dia...

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